A alma desertada, feita deserto. Lei isso num jornal alemão: o artículo era sobre as vítimas de tortura. Assim explicavam seu estado aos psicólogos que os tratavam. A alma desertada, quando fugiu uma parte de si. Escondida, ou simplesmente nalgum lugar melhor, aonde tenho que ir procurá-la. É um estado esvaziado e leve, quando a vida, a pessoa que sou, se tornou tão pesada que o único possível foi deixa-la ir.
Não preciso fazer sentido nem dizer perfeitamente o que eu sinto. O importante é que nesse deserto que abriu o amor – mais bem a minha solidão -, eu possa seguir caminhando. É um deserto que não deixa você sair se não for, já, uma pessoa diferente.
mercredi 15 juillet 2009
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Je comprends pas parfaitement tout, mais un peu. C'est encourageant! :)
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